Sepultamento do advogado Brunno Soares é marcado por comoção e revolta
O corpo do
advogado Brunno Matos, assassinato no início da manhã de segunda-feira,
após a festa de comemoração da vitória do senador eleito Roberto Rocha,
foi sepultamento no cemitério do Gavião.
Vítima do ataque que provocou a morte do advogado, o irmão Alexandre Soares continua na UTI do Hospital São
Domingos. Em conversa com um parente, teria confirmado a participação direta de
Diego Polary nesse ataque criminoso
“Quero
chorar o seu choro. Quero sorrir
seu sorriso. Valeu por você existir, amigo”. Foi cantando trechos da
música ‘A
Amizade', do grupo de pagode Fundo de Quintal, que amigos e familiares
se
despediram do advogado Brunno Soares, no cemitério do Gavião, na manhã
desta
terça-feira(07), onde seu corpo foi sepultado. Além de advogado, Brunno
tocava cavaquinho e sempre participava de rodas de samba e pagode com
amigos. Os pais Rubem Soares e
Esmeralda, muito abalados com essa tragédia, amparados por amigos,
voltaram a lamentar a morte prematura de Brunno que estava cheio de
sonhos e planos. Voltaram a cobrar justiça e que os assassinos não
fiquem na impunidade.
Em conversa com o blog, um tio do
advogado assassinado disse que Alexandre Soares, 24 anos, irmão de Brunno,
continua em recuperação na UTI do Hospital São Domingos. Apesar da gravidade de
seu estado de saúde, pois a perfuração prejudicou o intestino, ele apresenta
estado de consciência e pergunta pelo irmão. A um parente que teve acesso à UTI,
Alexandre teria contado detalhes do ataque covarde.
“Alexandre disse que, no momento em que
deixavam o local da comemoração, os jovens se depararam com o elemento Carlos
Marão quebrando os retrovisores e danificando veículos. Bruno perguntou o
porquê daquela atitude. Foi o suficiente para começarem as agressões. Brunno
foi imobilizado com as mãos para trás pelo sujeito Carlos Marão, sendo que as
facadas foram desferidas pelo sobrinho dele Diego Polary. Alexandre afirma que
também foi golpeado quando interveio para socorrer o irmão. As agressões somente
cessaram depois que a faca ficou cravada nas costa de outro amigos que também
fez intervenção. É preciso colocar esse Diego Polary cara a cara com os
sobreviventes, pois ele anda querendo dar uma de bom moço nas redes sociais,
negando participação nesse ato covarde”, diz um tio de Alexandre.