Com informações do J. Pequeno
Aliada incondicional da presidente Dilma Rousseff (PT), a governadora
do Maranhão é cotada para assumir o Ministério de Minas e Energia caso a
petista se reeleja.
Roseana Sarney (PMDB) já começa a se
movimentar e já avisou que deve deixar o governo antes do fim do seu
mandato. A manobra acontecerá apenas caso a presidente se reeleja. Com
isso, Roseana pretende ter tempo livre para se articular e garantir vaga
no segundo governo de Dilma Rousseff.
Logo no começo do segundo turno a governadora convocou prefeitos e
deputados da base aliada para uma reunião. Na ocasião Roseana afirmou
que a reeleição de Dilma é indispensável para a sobrevivência do Grupo
Sarney após a derrota nas eleições para o governo do estado. O encontro
foi realizado na presença do ministro Ricardo Berzoini e serviu como
prova de força a ser cobrada.
A possibilidade de um governo
paralelo no Maranhão caso Dilma se reeleja foi denunciada pelo
ex-governador Zé Reinaldo Tavares ainda na semana passada.
A pasta de Minas e Energia, que é cota do PMDB de Roseana Sarney,
desponta como o mais provável destino da futura ex-governadora.
Atualmente ela é comanda pelo senador licenciado Edson Lobão.
Ocorre
que Roseana Sarney ainda culpa a família Lobão e o atual presidente da
Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, pela exclusão do ex-prefeito de
São José de Ribamar, Luís Fernando (PMDB), da cabeça da chapa governista
ainda no começo de 2014.
Assumir o ministério hoje ocupado por
Lobão, Roseana estaria retaliando a manobra. Além disso, ao ocupar uma
pasta dessa magnitude também garantiria sobrevida política.