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As Centrais Elétricas do Pará (Celpa) e nem mesmo as Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) enviaram sequer um comunicado à imprensa de Parauapebas informando sobre o desligamento “desprogramado” que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (13) no período de 00h00 até as 02h00 que deixou toda a cidade “às escuras”.
A irresponsabilidade das empresas de não comunicar à imprensa, munícipes e autoridades, por pouco não acabou em problemas sérios nas dependências da Carceragem do Rio Verde em Parauapebas.
De acordo com informações chegadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, aproveitando a escuridão total motivada pela falta de energia na madrugada desta quarta-feira (13), os detentos iniciaram um princípio de rebelião na carceragem e por pouco não “tocaram o terror” e ganharam às ruas.
O princípio de rebelião só não teve o sucesso esperado pelos presos porque homens da Superintendência do Sistema Presidiário do Estado do Pará (Susipe), com o reforço de homens da Polícia Militar, conseguiram conter as “emoções” dos presos.
Em declarações prestadas à equipe de reportagem do Pebinha de Açúcar, o Comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Sandro Queiroz, afirmou que o ponto fundamental para o princípio da rebelião foi a falta de energia.
“Assim que os presos perceberam o apagão, simularam que um dos detentos estava passando mal e solicitaram que os agentes da Susipe abrissem uma das celas para que ele fosse atendido, mas como estava sem energia, os agentes da Susipe pediram apoio da Polícia Militar, e ao perceberem que os policiais estavam por lá, iniciaram um quebra-quebra nas celas”, relatou o comandante.
Ainda de acordo com o tenente-coronel Sandro Queiroz, a Polícia Militar foi obrigada a intervir com disparos de armas com balas de borracha, sendo que alguns dos detentos foram feridos e encaminhados ao Hospital Municipal de Parauapebas.
No princípio de rebelião a Polícia Militar autuou quatro presos que estavam liderando o ato.

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